CULTURA
Carazinho recebe a 1ª edição do Festival Internacional de Cinema com foco no protagonismo feminino
Oficinas estão sendo ministradas para o público em geral (Foto Divulgação/Felipe Granville)
Carazinho vive um momento histórico: a cidade será palco da 1ª edição do Festival Internacional de Cinema de Carazinho, um evento inédito que insere o município no circuito nacional de grandes festivais culturais. Durante sete dias, em Novembro, o público terá acesso gratuito a sessões de cinema, oficinas, palestras e debates com grandes nomes do audiovisual brasileiro e internacional. O lançamento oficial do evento será nesta quarta-feira (6),na Prefeitura de Carazinho, com a presença dos realizadores, convidados e imprensa.
Mais do que uma mostra de filmes, o festival nasce com a proposta de transformar realidades e democratizar o acesso à cultura. E Carazinho abre suas portas para essa transformação — acolhendo, promovendo e celebrando a arte como ferramenta de inclusão e desenvolvimento social.
A temática escolhida para esta primeira edição não poderia ser mais simbólica: "A mulher no audiovisual e seu pioneirismo". A programação homenageia a cineasta Alice Guy-Blaché, a primeira diretora de cinema do mundo, e destaca produções que valorizam a atuação feminina em frente e atrás das câmeras.
Quem dá voz a esse projeto é a atriz e produtora Yasmin Martins Mendes, protagonista do longa Silêncio (Amazon Prime), premiado internacionalmente e elegível ao Oscar. Com passagens por festivais como Cannes, Sundance, Veneza e membro da comissão do Oscar, Yasmin é porta-voz oficial do Festival Internacional de Cinema de Carazinho e estará na cidade para entrevistas e encontros com a imprensa local e regional.
“Essa é uma edição histórica, que marca o início de uma nova fase cultural para Carazinho. Estamos dando visibilidade a histórias que merecem ser contadas e protagonizadas por mulheres — e queremos que toda a cidade participe desse movimento”, afirma Yasmin.
Além das mostras competitivas de curtas e longas-metragens, o festival terá sessões especiais voltadas para as pautas Racial, Indígena e LGBTQIAP+, com acessibilidade total garantida: audiodescrição, legendas, intérpretes de Libras e exibições gratuitas em diferentes pontos da cidade.
Paralelo a esta programação, o festival já está ofertando oficinas sobre o cinema e a aula inaugural ocorreu no sábado (2), no Centro Cultural Sandra Verônica da Maia Citolin, ministrada por Roberto Macena.